Saturday, March 26, 2011

A história precisa ser escrita.

Mês de Março presta-se a terminar. Querendo ou não este mês ha de entrar para história nacional. Talvez não nos nossos dias, mas um dia em que a história Angolana passar a ser escrita por verdadeiros estudiosos e não por homens de conveniencia politica. Infelizmente o ensino Angolano anda enfermado de serias debilidades que não podem de facto justificar a formação de quadros competentes. O que se esperar de quadros que não conhecem a história contemporanea do seus país?
Para muitos a cadeira de história é aborrecida e talvéz de pouca importância, mas a verdade é que so mesmo conhecendo o passado nos podemos habilitar a construir um futuro mais certo. Até a poucos anos os manuais de história do ensino geral eram a meu ver desprovidos de conteúdos suficientes que pudessem ajudar os estudantes a conhecer a história de Angola. Pouco se ensinava em relação as sociedades e reinos do territorio que é hoje Angola, muito menos se ensinava em relação a historia contemporanea. A história do país desde a luta de libertação a actualidade por incrivel que parece é dos maiores mistérios nos livros escolares. Como se pode portanto esperar que a geração de hoje esteja preparada a evitar os conflitos do passado se não os conhecem?
Os tumultos em Africa e no médio oriente são assuntos de suma importância e que devem ser estudados e constar dos manuais escolares para que as gerações vindouras possam os entender, julgar e evitar que se criem situações que levem a tais instabilidades.
A convocação da manifestação de 7 de Março e a resposta do partido governante, devem também merecer atenção dos estudiosos para que os dirigentes do futuro não repitam os erros de amordaçar a democracia e criar dois pesos e duas medidas ao governar o seu povo.
De facto, é preciso que se construa uma sociedade mais independente e capaz de pensar por si própria. Uma sociedade que saiba respeitar os seus direitos e exigir seus deveres porque é habilitando a capacidade dos homens de raciocinar que as sociedades desenvolvem e produzem homens inovadores e mentes brilhantes que poderão justificar um país orgulhoso de si mesmo e não orgulhoso de uma riqueza material que apesar de teoricamente ser de todos nós apenas meia duzia de iluminados delas beneficiam.


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